Sobre

Reunimos mais de 15 anos de experiências atuando em diversas áreas, como desenvolvimento de software, logística, saúde, ciência de dados, construção, saneamento, eventos, financeira, varejo e pesquisa - o que nos propiciou um grande portfólio de conhecimentos e ferramentas, e a capacidade de utilizá-los em outros domínios.

Possuímos expertise em diversas metodologias, tanto ágeis quanto tradicionais, como Kanban, Scrum, Extreme Programming, Scaled Agile Framework (SAFe), Lean, Toyota Production System (TPS), Scrum@Scale, Teoria das Restrições, Kanban Maturity Model, Kaizen, Cinefyn, PDCA, Design Thinking, ORKs, Fit for Purpose (F4P), Management 3.0, entre diversas outras.

Agilidade

As metodologias ágeis surgiram como uma resposta ao modelo tradicional de gestão, conhecido como Cascata ou Waterfall. Neste, o produto é planejado e desenvolvido inteiramente, havendo sua entrega apenas quando todas as suas partes estivessem prontas. Em meados de 1930 surgiu a ideia do desenvolvimento iterativo e incremental (DII), que consiste em partir de um produto fundamental e, a cada iteração, incrementá-lo com melhorias e novas funcionalidades, entregando valor antecipadamente e possibilitando o aprendizado a partir deste, até chegar no produto final.

Com o tempo, essa ideia se desenvolveu até chegar em estruturas que hoje chamamos de metodologias ágeis. No entanto, estas caíram exatamente naquilo que se buscava mudar no início: modelos preconcebidos e engessados, implementados como se fossem sagrados, onde ajustes em suas regras acabam não sendo bem-vindos, gerando um foco excessivo em aplicá-los integralmente e não na entrega de valor ao cliente. E, mais ainda, o mundo não é estático e cada empresa é um universo diferente. Logo, cada organização precisa de uma solução customizada para seus desafios, segmentos e objetivos.

Nossa abordagem

Trabalhamos através de uma abordagem evolutiva, evitando reestruturações e mudanças disruptivas (que geram mais estresse e confusão do que resultados). Nos inspiramos em três princípios que se provaram ser a força motriz por trás do progresso de sistemas complexos, os quais deram origem aos 7 pilares da nossa metodologia. Estes princípios são:

Evolução natural

O sistema mais antifrágil - ou seja, que se utiliza dos contratempos para evoluir - que conhecemos é o nosso mundo. Ele existe há bilhões de anos; os seres vivos, há milhões. E, mesmo com todos os cataclismos sofridos, a vida em nosso planeta não só sobreviveu como evoluiu. Na biologia, o conceito de evolução significa “adaptação ao ambiente”, e é isso que buscamos trazer para as empresas.

Uma infinidade de espécies surgiu, e o ambiente selecionou as que estavam mais aptas a sobreviver e prosperar, assim como o mercado recompensa empresas, produtos e serviços mais alinhados às suas expectativas.

Agilidade como capacidade

O conceito de agilidade está muito permeado ao mundo dos esportes, e significa a capacidade de reagir o contexto, se adaptar e responder rapidamente. O que faz um atleta ser ágil? Ser enxuto, ter uma boa estrutura, expertise e boa capacidade de análise situacional. O mesmo vale para as organizações: fluxos de serviços sem desperdícios, que possuem bons processos, onde as regras são claras e há uma boa percepção dos riscos, terão mais sucesso ao lidar com a volatilidade.

Desenvolvimento iterativo e incremental (DII) da organização

Como dito anteriormente, o conceito de DII surgiu por volta de 1930 e busca desenvolver produtos a partir de um item primordial e evoluí-lo através de constante feedback - assim como, quando estamos viajando, olhamos as sinalizações da via e o mapa com frequência para nos manter no caminho certo - e adição e/ou correção de funcionalidades. Esse feedback antecipado ajuda a detectar melhorias logo no início, aprender com os erros e se adaptar.

Os modelos ágeis tentam fazer isso através de sprints (ciclos curtos de desenvolvimento), mas acabaram com um processo rígido e pouco capaz de responder à mudança.

Nossa abordagem traz o conceito de DII tanto para os entregáveis como para a evolução da empresa, tornando a melhoria contínua um aspecto cultural onde todos são responsáveis, através de ajustes pequenos (incrementais) utilizando cadências de inspeção (iteratividade).

Melhoria de Processos
fig. 1: Melhoria contínua de processos e seus efeitos na organização